segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tortura ontem e hoje

                    

            No último dia 26 de Junho foi celebrado o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. Embora nas últimas décadas tenha cresido a consicência de que a tortura não se justifica, ela ainda é ptatica corrente em várias partes da mundo. Até mesmo os países ditos desenvolvidos fazem uso dela, seja para extrair confissões de supostos "terroristas" seja para "conseguir alguma coisa" de "bandidos comuns."

                     Aqui no Brasil chamamos tortura de "dar um sacode", "dar uma surra," "fazer abrir o bico" ou simplesmente "punir". Vemos as prisões lotadas como uma punição justa pata quem roubou ou cometeu outros crimes. Apesar de várias conaquistas nas áreas socias e da importância que nosso país vêm adquirindo no exterior, ainda não formamo uma consciência cidadã e achamos que Direitos Humanos é só existe para proteger bandidos. Ignoramos que direito a educação, saúde e cultura, por exemplo também são Direitos Humanos. 


Os suplícios infligidos aos escravos negros e a opressão aos povos indígenas eram vistos como disciplinadores e até hoje essa visão impera entre o povo brasileiro. Mesmo aqueles que estão mais expostos aos perigos da arbitrariedade do Estado conservam a visão de que não tem nada demais "punir um vagabundo." Com a ditadura militar (todos se esquecem da ditadura do Estado Novo) os filhos da classe média e também membros do clero começaram a sofrer a violência que antes era exercida apenas contra a população mais pobre. A partir daí começou a surgir no Brasil o repúdio a tais práticas de interrogatório.


o pau de arara se tornou ícone da tortura nos tempos da ditadura militar

         A ditadura militar terminou, mas a população mais pobre continua sofrendo violências seja por parte do Estado, seja no descaco com a saúde e com a educação, seja na violência policial. Para esses a ditadura não acabou e também não teve um início, ela sempre existiu.

        Mas nem tudo está perdido.

    Desde a  última década os movimentos sociais vêm crescendo mais e mais e junto com eles, começamos a ver a população tomar consciência dos seus direitos e lutar por mais dignidade. A luta é ardua, mas chegaremo lá!

domingo, 26 de junho de 2011

Momento Nostalgia - Tokusatus

É assim que são conhecidos no Japão os seriados com atores de carne e osso. O termo é usado para diferenciar estas produções dos animes (os populares desenhos japoneses). omundomaia lembra alguns tokusatus que ficarão para sempre na nossa memória.


Changeman
Um dos mais populares exibidos no Brasil. Estreou no Japão em 1985 e no Brasil foi reprisado infinitas vezes nos anos 1980 na extinta TV Manchete. Changeman faz parte do gênero Super Sentai (super equipe formada por quinteto com robô gigante).

                           
               






Cybercops
Outro seriado de grande sucesos no Brasil. Estrou no Brasil em 1988 e foi exibido no Brasil no ano seguinte na TV Manchete (sempre ela, rs) 

                                                                                                            


      



Jiraya

                             
Jaspion
O personagem que virou sinônimo de herói japonês. Se enquadra no gênero Metal Hero (heróis que vestem armadura metálica). A série é de 1985 e não foi um sucesso no Japão, pois a fórmula já estava esgotada (antes dele vieram Gaban, Sharivan e Saider), mas o Brasil foi o país onde mais teve e sucesso gerando uma verdadeira febre em torno do Japão. Estreou no Brasil em 1988.
Kamen Rider Black
O primeiro Kamen Rider exibido no Brasil com o título de Black Man. Faz parte de uma linhagem semelhante á familia Ultra. Diferenciava-se de outros tokusatus por seu enredo sério e às vezes até sombrio. Fez um grande sucesso pelo mundo, mas como não atingiu o público infantil, primcipal consumidor de produtos relacionados a tokusatus, ganhou uma sequência, o Kamen Rider Black RX com enredo mais leve e humorado.
Ultraman
National Kid
                                   
Patrine
O único tokusatu protagonizado por uma mulher. No Japão fez um grande sucesso, mas não emplacou no Brasil. Foi exido aqui em 1994.



 






                              
                                                    

sábado, 25 de junho de 2011

Negra arte iluminada

Encontro de artistas em Campo Grande marca o início das preparações para o Ano Internacional do afro descendente

Por Carlos Maia


Foi dado o pontapé inicial. No último dia 11 de Junho aconteceu no Sindicato dos Professores (SINPRO), em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, a primeira reunião em preparação para as Comemorações do Ano Internacional do Afro Descendente no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Até a data acontecerão várias ações com palcos montados em diferentes pontos da cidade. O palco da Zona Oeste será em Campo Grande. O objetivo da reunião foi promover um encontro entre artistas da região, comprometidos com questões ligadas a temáticas referentes ao negro em seus trabalhos.

De acordo com a coordenadora do evento, Lelette Couto, que é assessora do deputado Edson Santos que apóia o projeto, as ações não será apenas festividades, mas um compromisso de ajudar os artistas a terem sua dignidade reconhecida: “É muito fácil fazer um evento com gente famosa e depois ir embora e fica tudo na mesma. Não é isso que queremos, pois às vezes os artistas locais precisam de orientações para melhor se organizar, por exemplo, e vamos dar esse suporte”, afirmou. O encontro contou com a ilustre presença de Waldir Onofre, ator, diretor, cineasta e roteirista. Waldir, que é morador da Zona Oeste, foi o primeiro cineasta negro a ganhar reconhecimento nacional como diretor e roteirista. Ele teve a oportunidade de reviver lembranças dos tempos em que dava aula no SINPRO além de rever artistas locais que aprenderam com ele o oficio das artes. Músicos, atores, artistas plásticos e bailarinos compartilharam suas lutas, triunfos e a dificuldade que é dar visibilidade aos seus trabalhos, o que já é difícil para qualquer artista, sobretudo o negro.

A artista plástica Mariana Maia disse estar emocionada ao descobrir que na Zona Oeste há tanta gente, de diferentes gerações, realizando trabalhos artísticos: “A gente não se conhece, pois acabamos sempre indo para o Centro da Cidade e Zona Sul para mostrar nossos trabalhos. Fico muito feliz de descobrir tanta gente bacana que vive perto de mim,” disse. Mestre Saul, músico e artista plástico, compartilhou com todos os presentes a sua história de vida, toda ela dedicada a arte.

Visibilidade. Esta palavra norteou a reunião. Todos os presentes pareciam estar de acordo sobre a necessidade de uma maior união entre os artistas para que seja possível ter seus trabalhos reconhecidos. Cada um saiu da reunião com o compromisso de multiplicar o número de participantes para o próximo encontro para o sucesso do evento.

Além de Campo Grande, também acontecerão ações na Zona Sul, Zona Norte e na região de Jacarepaguá. A próxima reunião da Zona Oeste será no dia 3 de Setembro.


                                                     Compareceram na primeira reunião:

Waldir Onofre – cineasta e ator

Francisco Cassiano – Advogado e ator

Carlos Onofre – músico e ator

Lelette Coutto – diretora teatral

Vilma Camarati – diretora teatral e atriz

Mestre Saul- artista plástico e músico

Eli de Oliveira - cinegrafista

Dilson - presidente SINPRO

Tamba - político

Mariana Maia – artista plástica

Gilberto - historiador

Flávio Casart - músico

Carlos Maia – Jornalista, cineasta e dançarino

Luiz Guima - músico

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dicas culturais

Curso de Férias de Crítica de Cinema

Estão abertas as inscrições para Curso de Férias de Crítica de Cinema na FACHA – FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO - RJ com a Professora: Andrea Cursino, Mais informações em http://cinemaparasempreporandreacursino.blogspot.com/2011/06/estao-abertas-as-inscricoes-para-o.html?spref=fb


Festival Fora do Eixo - Entrada franca

Festival Fora do Eixo.jpg








sábado, 18 de junho de 2011

O lado colorido da força

The Vader Project é uam exposição que reúne vários artistas plásticos. Cada um deu sua visão particular para o capacete do icônico personagem de Star Wars, Darth Vader. O resultado pode ser conferido aqui em algumas fotos.
                          





















                                       




 













terça-feira, 14 de junho de 2011

Cota para modelos?

Integrantes do grupo Educafro  reinvindicam  igualdade e inclusão dos negros, na frente da SPFW 2011
   Por Carlos Maia

           A publicação de uma matéria da Folha de São Paulo em sua página no facebook gerou mal-estar em boa parte dos internautas. O assunto era a manifestação de modelos negros por mais espaço na São Paulo Fashion Week. "Isso é absurdo, querem cotas para tudo agora?" disse um rapaz.  "O Brasil está ficando muito chato", disse uma jovem indignada com os modelos. Desde muito tempo o Brasil tem dificuldade em olhar para o seu passado. Chamam de bolsa-ditadura a indenização de torturados pelo regime militar. As cotas em universidades públicas (que por direito são do povo) são consideradas esmolas e tiram o mérito do estudante (Como falar em mérito em uma sociedade tão desigual?).

        O que aqueles que se colocam contra a reivindicação dos modelos que o jornal chama de protesto) se esquecem é de uma lógica do próprio mercado: O consumidor quer ser visto, ele quer se reconhecer no produto vendido. Já reparou que nas séries de TV e filmes norte-americanos sempre se vê negros, obesos, latinos e outras etnias? Lá existe a consciência de que o consumidor tem direitos e cada grupo faz pressão para estarem representados. Aqui isso é visto como "tirar o mérito" ou "preconceito ao contrário."  Uma pessoa não tem o direito de visualizar em uma modelo como ficará a roupa exibida na passarela? Como comprarei algo se não tenho nenhuma identificação com o que me é oferecido? Enquanto nos Estados Unidos começavam as lutas pelos direitos civis e posteriormente a implantação das chamadas ações afirmativas aqui no Brasil nos entramos numa ditadura militar que nos tirou duas décadas de lutas por direitos fundamentais para o pleno exercício da cidadania.

           Enquanto direitos forem vistos como privilégios de poucos estaremos bem distantes do ideal de sermos um país civilizado.

Termino com esse texto do dramaturgo alemão Bertolt Brecht:



Nada é impossível de Mudar

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar."






sexta-feira, 10 de junho de 2011

The Dark Knight Rises - Primeira foto de Bane

    A produção de Batman - The Dark Knight Rises lançou uma interessante campamnha de marketing pela internet. Sempre que alguém digita  #thefirerises no twitter uma nova imagem é adicionada no endereço www.thedarkknightrises.com/image.html É a imagem de identificação do usuário no twitter, que somada a várias outras ajuda a revelar o visual do Bane, um dos vilões do novo filme. Nas histórias em quadrinhos Bane, vilão movido a anabolizantes, é o responsável por deixar o Batman paralítico.


Artistas da Zona Oeste - UNI-VOS!!!!

 
         Reunião  em preparação as Comemorações do ANO INTERNACIONAL DO AFRO DESCENDENTE no Dia da Consciência Negra - 20 DE NOVEMBRO. Até lá acontecerão várias ações, palcos montados em pontos diferentes da cidade, etc. O palco da Zona Oeste será em Campo Grande e essa reunião é para os artistas que queiram apresentar trabalhos. Vamos nos encontrar lá?




           Importantíssimo: Se você conhecer alguém que tenha um trabalho legal na Zona Oeste, encaminhe esse post, convide!!!

Tamo junto!!!


                                                  PAPO CULTURAL - Zona Oeste






             Reunião de artistas da Zona Oeste, dia 11/06 às 10horas no Sindicato dos professores- SINPRO

Rua Mabaí, 180 – ao lado da Faculdade Moacyr Bastos.
Pauta:
Valorização, promoção e visibilidade dos artistas da ZO.
Homenagem a Waldir Onofre
Mestre Saul/ Zumbi
Realização da AFROFEIRAXXI-ZO
























X-Men: Primeira Classe

Por Carlos Maia

Desde 2000 quando os X-Men chegaram às telas, o cinema tem dado um tratamento mais cuidadoso às adaptações cinematográficas baseadas em histórias em quadrinhos (Embora alguns dêem o crédito ao Blade de 1998). De lá para cá os super-heróis vêm influenciado a industria apresentando filmes que mais parecem jogos de video-game e outros, que conseguem colocar os efeitos especiais e a ação a serviço de uma bom enredo. Esse é o caso de X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, no original). Seu grande mérito é não cair na tentação de outras obras do gênero, apresentando um universo fantástico onde os cenários e os efeitos são mais importantes que os atores e a trama. Aqui tudo está a serviço da trama que é desenvolvida de forma satisfatória e em alguns momentos até nos surpreende, embora já conheçamos os personagens e o desfecho de suas vidas.


O diferencial dos mutantes em relação a outros times de heróis como o Quarteto Fantástico ou liga da Justiça, da rival DC Comics é que eles não são "queridos" pela população: Vistos como aberrações, seu maior inimigo é o preconceito a intolerância. O filme dirigido por Matthew Vaughn tem com pano de fundo as agitações políticas e culturais dos anos 1960 e conta a origem (outra característica atual de Holliwood, filmes sobre origens) da amizade entre Charles Xavier e Eric Lesher sempre abalada pelos seus diferentes pontos de vista a respeito do papel dos mutantes na sociedade.  



   
       Como aconteceu com Batman Begins (2005) o filme apresenta um visual sóbrio e realista, tendo como pano de fundo a guerra fria e a luta pelos direitos civis nos E.U.A.  X-Men: Primeira Classe abre um novo capítulo na saga cinematográfica dos mutantes da Marvel e os recria para um novo público.


Título original: (X-Men: First Class)
Direção: Matthew Vaughn
Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Kevin Bacon, January Jones
Duração: 132 min
Gênero: Aventura




                  

Aos mestres com carinho

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