Enquanto o mundo aguarda o lançamento de The Dark Knight Rises prevista para Julho de 2012, vamos relembrar o filme que quase sepultou a carreira do Homem-Morcego no cinema, mas que olhado depois de todos esses anos tem até lá sua graça se não for levado a sério. Depois do sucesso com Batman Eternamente (1995) o diretor Joel Schumacher assumiu também a direção de Batman & Robin (1997) que seguindo os passos do anterior (que não agradou aos fãs mais ortodoxos) investiu ainda mais no humor e no colorido (?????) nos cenários, veículos e até nos uniformes. George Clooney, que na época era galã da série ER (no Brasil Plantão Médico) substitui Val Kilmer no papel de Batman que atraiu tanto a atenção da midia como a contratação de Arnold Schwazenegger como o vilão Mr Freeze. Um grande estratégia de marketing foi montada e até aquele momento Batam & Robin foi o filme mais caro da franquia; 100 milhões de dólares o orçamento total.
O Batmóvel, projetado por uma indústria de brinquedos |
Apesar de todo o investimento o filme foi um fracasso de público e crítica. Depois de dois filmes sombrios, Batman (1989) e Batman o Retorno (1992) a Warner resoveu amenizar o herói para atrair o público infantil e a familia em geral para as salas de cinema. Saem o diretor Tim Burtom e o ator Michael Keaton no papel título e entra Schumacher, que atendendo as exigências do estúdio dá uma estilizada nos filmes e introduz humor, lembrando a série dos anos 1960. Como a fórmula deu certo na película de 1995 e rendeu altas cifras para a Warner, tudo indicava investir em mais humor e leveza seria o caminho. A confiança era tanta que até uma indústria de brinquedos teve total liberdade de opinar no visual do batmóvel (daí aquelas luzes coloridas) e dos outros veículos, além dos uniformes.
A justificativa de Joel Schumacher para um Batman mais leve era a de que um homem já na faixa dos trinta e poucos anos com tanta grana não poderia passar a vida inteira no escuro chorando a morte dos pais: "Batam tem os melhores carros, namora as mulheres mais bonitas. Não tem sentido ficar a vida inteira lamento o passado. Eu saberia fazer um filme que agradasse aos fãs, mas tenho que pensar num público maior." Acontece que nem os fãs nem o público em geral aceitaram bem o filme. Schumacher jurou que nunca mais faria um filme baseado em quadrinhos, devido à pressão dos fãs, midia e público.
Robin e Batgirl |
O diretor Joel Schumacher |
George Clooney |
Como o filme era tido como sucesso garantido na época já era certo o vilão do filme seguinte: O Espantalho (possivelmente vivido por John Travolta). Como tudo deu errado Batman caiu no limbo cinematográfico até a estréia de Baman Begins (2005) que se tornou um grande sucesso justamente sendo fiel a origem do personagem. Mas olhado hoje, o filme até pode ser visto como uma caricatura do Batman e se assistido com a dublagem brasileira fica até mais engraçado. De qualuqer forma é bom assistir Batman & Robin, nem que seja para ver que o caminho trilhado até o estrondoso sucesso de The Dark Kinight não foi fácil. Que venha o próximo filme!!!
Confira (ou relembre) algumas imagens do filme:
Muito legal a matéria! Os dois primeiros filmes dirigidos por Tim Burton tem um toque mais sombrio porque é o estilo dele. Joel Schumacker teve uma empreitada difícil porque tinha a incumbência de mudar o estilo de um dos heróis mais queridos do mundo dos quadrinhos, o Batmam e ter que administrar o ego de muitas estrelas juntas, e o pior, as expectativas de muito fãs. Missão quase impossível rsrsrsrs
ResponderExcluirO Batman de Christhoper Nolan era tão sombrio quanto o de Tim Burton, mas alguma coisa foi encarada de forma diferente.
Na minha opinião ainda não acertaram no Batman. Vamos aguardar o próximo.
O próximo será o melhor de todos, rs
ResponderExcluire esquezito ele não ter comentado sobre o bane q tambem aparece em ressurge.
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