No último dia 26 de Junho foi celebrado o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. Embora nas últimas décadas tenha cresido a consicência de que a tortura não se justifica, ela ainda é ptatica corrente em várias partes da mundo. Até mesmo os países ditos desenvolvidos fazem uso dela, seja para extrair confissões de supostos "terroristas" seja para "conseguir alguma coisa" de "bandidos comuns."
Aqui no Brasil chamamos tortura de "dar um sacode", "dar uma surra," "fazer abrir o bico" ou simplesmente "punir". Vemos as prisões lotadas como uma punição justa pata quem roubou ou cometeu outros crimes. Apesar de várias conaquistas nas áreas socias e da importância que nosso país vêm adquirindo no exterior, ainda não formamo uma consciência cidadã e achamos que Direitos Humanos é só existe para proteger bandidos. Ignoramos que direito a educação, saúde e cultura, por exemplo também são Direitos Humanos.
Os suplícios infligidos aos escravos negros e a opressão aos povos indígenas eram vistos como disciplinadores e até hoje essa visão impera entre o povo brasileiro. Mesmo aqueles que estão mais expostos aos perigos da arbitrariedade do Estado conservam a visão de que não tem nada demais "punir um vagabundo." Com a ditadura militar (todos se esquecem da ditadura do Estado Novo) os filhos da classe média e também membros do clero começaram a sofrer a violência que antes era exercida apenas contra a população mais pobre. A partir daí começou a surgir no Brasil o repúdio a tais práticas de interrogatório.
o pau de arara se tornou ícone da tortura nos tempos da ditadura militar |
A ditadura militar terminou, mas a população mais pobre continua sofrendo violências seja por parte do Estado, seja no descaco com a saúde e com a educação, seja na violência policial. Para esses a ditadura não acabou e também não teve um início, ela sempre existiu.
Mas nem tudo está perdido.
Desde a última década os movimentos sociais vêm crescendo mais e mais e junto com eles, começamos a ver a população tomar consciência dos seus direitos e lutar por mais dignidade. A luta é ardua, mas chegaremo lá!
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