"Quem o conheceu tão bem como eu, terá sido testemunha de um dos convívios mais amáveis e ternos que a MPB produziu.Cartola, o nosso Agenor de Oliveira, tinha a delicadeza de um Pixinguinha, a elegância natural de um Ataulfo Alves e a dignidade de um mestre-sala — daquele do samba do Aldir Blanc". Ricardo Cravo Albin
"A Lenda nos diz que os Cavaleiros sempre aparecem quando as forças do mal tentam apoderar-se do mundo. Numa era longínqua, existia um grupo de jovens que protegiam Athena, a Deusa da Guerra. Eram chamados de 'Os Cavaleiros de Athena' e sempre combatiam sem armas. Conta-se que com um movimento de mão eles eram capazes de rasgar o céu. E que com apenas um pontapé abriam fendas na terra. Hoje, um novo grupo de Cavaleiros, com o mesmo poder e idêntica coragem, chega à Terra".
Assim tinha início As Lendas de Uma Nova Era, o primeiro capitulo daquele que iria se tornar o anime (desenho japonês) de maior sucesso em terras brasileiras. A saga de Seiya e seus amigos em defesa da Deusa Athena conquistou os corações no já distante ano de 1994 quando começou a ser
exibido na extinta TV Manchete e logo virou uma febre que dura até os dias de hoje. Los Caballeros del Zodiaco, The knight of the Zodiac ou Saint Seiya, o nome original da animação publicada originalmente em forma de mangá (revista em quadrinhos japonesa) entre 1986 e 1989. Os personagens de Massami Kurumada rendem histórias e jogos de video game até hoje, mas aqui vamos nos concentrar nas primeiras sagas.
Talvez um dos motivos do tamanho sucesso tenha sido o fato da ação ser bem diferente daquela vista nas animações norte americanas que até então dominavam a programação das TVs . As lutas sangrentas e que raramente o inimigo fugia (geralmente acabava moto em batalha) se tornaram um prato cheio para a garotada que comentava tudo na escola. As armaduras da Bandai também eram novidade, pois não estávamos acostumados com brinquedos com aquela qualidade, embora desde os Tokutaus dos anos 1970 os action figures de lá já tinham qualidade bem superior aos daqui. O enredo e os personagens com perfis psicológicos bem conflituosos eram um ingrediente a parte. E principalmente na primeira fase, a do santuário era legal ver os Cavaleiros de prata e de ouro acreditando que estavam lutando pela deusa Athena e pelo que era justo - na série raramente apareciam vilões estereotipados e mesmo os ditos vilões não eram maus, apenas estavam enganados. Vários momentos comoveram os espectadores como o Cavaleiro do Dragão ficando cego para salvar os amigos e derrotar os adversários. Como sempre acontece nesse tipo de série alguns inimigos posteriormente se tornaram aliados, como o Ikki de Fênix e a amazona Sheena.
Os 12 Cavaleiros de Ouro
Na primeira fase da Manchete os Cavaleiros renderam quatro especiais. Alguns lançados em cinema outros direto para o mercado dos VHS: Saint Seiya, A Batalha dos Deuses, A Batalha de Abel e A Batalha Final (Que de final nada tinha).Os defensores de Athena também inundaram os mercados com revistas, camisas, discos, bonecos e tudo mais que a criatividade conseguisse conceber para ganhar dinheiro. Toda a garotada (e até alguns adultos) corriam atrás das novidades relacionadas aos heróis.
Herói e Heróis do Futuro: duas revistas que lucraram muito com os cavaleiros
Hilda de Poláris e os Guerreiros Deuses de Asgard
Hoje ainda são feitas histórias dos Cavaleiros do Zodíaco (não mais da autoria de Massami Kurumada. Algumas não escondem que são caça-níqueis inventando tramas absurdas apenas no intuito de geram mais grana. Alguns fãs até podem curtir, mas é melhor ficar com as lembranças da primeira fase cujo frescor só foi recuperado com a saga de Hades.
Por mais que amemos até hoje os guerreiros de bronze somos obrigados a dmitir que as histórias eram bem repetitivas. Sempre a Saori era raptada e os Seiya e os outros deveriam resgatá-la. Nada disso irritava aos fãs, mas era muito estranho ver uma deusa sendo apanhada assim tão facilmente ( Se os outros deuses eram poderosos, por que logo Athena era tão frágil?)
Ikki de Fênix: o mais forte cavaleiro de bronze
Seiya, o protagonista da saga
Posseidon e os generais marinhos
A armadura dourada de Sagitário sempre salvava o Seiya nos momentos críticos
O mestre do Santuário, um dos grandes vilões da série
Sheena,a amazona Cobra
Marin, a amazona águia, mestra de Seiya
????????????
Os espectros de Hades
Mestre Ancião, uma versão do Mestre Yoda
Saori a deusa Athena
O mangá onde Seiya fez sua estréia
Este post não pretende esgotar o assunto. Até porque todo fã tem sua visão pessoal!
ME DÊ SUA FORÇA PEGÁSUS!!!!!
"Foi o melhor dos tempos, / foi o pior dos tempos, / foi a idade da sabedoria, / foi a idade da tolice, / foi a época da fé, / foi a época da incredulidade, / foi a estação da luz, / foi a estação das trevas, / foi a primavera da esperança, / foi o inverno do desespero." Charles Dickens
Mestre...é aquele que caminha com o tempo, propondo paz, fazendo comunhão, despertando sabedoria. Mestre é aquele que estende a mão, inicia diálogo e encaminha para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios, mas o que questiona e desperta para a realidade. Não é aquele que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber dos discípulos.
Mestre é você, meu professor amigo, que me compreende, me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre um discípulo na escola da vida. Obrigado professor!
No próximo dia 26 Outubro chega aos cinemas a 23ª aventura estrelada por James Bond: Skyfall, lançado no Brasil com o título 007 Operação Skyfall (a mania das distribuidoras de colocar ao menos um termo em português para maior identificação com o público). O terceiro filme da franquia estrelado por Daniel Craig traz, ao que tudo indica nos trailers, um diferencial em relação aos dois títulos anteriores: O James Bond está menos crível e mais próximo dos filmes anteriores, escapando de forma extraordinária de situações de perigo. Não que isso seja um problema, afinal as cenas inacreditáveis e as geringonças do "Q" (Que volta jovem neste filme) ajudaram a consolidar a fama do personagem criado por Ian Fleming. Mas como a franquia ganhou uma nova dimensão, mostrando um 007 mais humano, fica no ar o questionamento se o novo filme agradará tanto quanto Cassino Royale (2006) o que é missão quase impossível. Quantum Of Solace (2008) não foi impactante quanto o anterior, mas segurou bem a onda, graças a interpretação de Craig. Skyfall tem música tema de Adele, que ajudará a levar para os cinemas um público que talvez não iria assistir a um filme de 007. Agora é esperar o dia 26 para conferir Skyfall e torcer para que no no mínimo seja uma boa aventura de James Bond.
A derrota do candidato Marcelo Freixo no Rio de Janeiro provocou uma onda de manifestações discriminatórias nas redes sociais. Na maior parte dos casos, o alvo eram os moradores do subúrbio, acusados de reelegerem o prefeito Eduardo Paes, como se o o povo fosse ignorante e além disso não tivessem liberdade de votar em quem lhes parecia melhor para administrar sua cidade. A engenheira Flavia porto não concorda com essa onda de intolerância, que soa a té elitista: "O mais chato de perceber nesse palco político chamado facebook foi perceber a falta de respeito às diferenças - no caso dos votantes do Paes - e tratá-los todos como tolos, burros ou iludidos.. Pelo amor de Deus.. Nem toda maioria é sempre burra... ou tão desinformada e sem motivos.. às vezes a minoria também pode ser , de várias formas... Houve muita falta de saber lidar político, e debates bons.. Enfim fica aqui meu último posicionamento pós eleições.. E democracia feita." O assessor de imprensa Bruno Morais também não intende essa onda de ataques aos moradores da Zona Oeste: "Engraçado porque "foi o povo que elegeu o Eduardo Paes", mas somente nas urnas da zona eleitoral de Laranjeiras e Cosme Velho o Freixo teve vitória. Então, os moradores de Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Gávea, Barra, Copacabana, Botafogo, Flamengo, Urca... votaram em quem, mesmo?" Por mais que não concordemos com o resultado é preciso respeitar e a decisão do povo e ao invés de apenas criticar é mais necessário buscar entender as razões de como se vota - é claro, deixando os preconceitos de lado.
A artista Mariana Maia e sua intervenção EX-Votos pelas ruas de Realengo
No último sábado, 29 de Setembro aconteceu o último Harrastão Sutileza fechando as atividades do Ateliê-Galeria de Vivências Poéticas que aconteceu durante cinco meses - de Maio a Setembro. O Harrastão é um evento que reuni várias linguagens artísticas com artistas do bairro e de outros locais do Rio de Janeiro - da Zona Norte a Zona Sul. A artista plástica Mariana Maia realizou uma intervenção com as crianças que participaram de suas oficinas, moradores do bairro e quem mais comprou a ideia Todos desfilaram pelas ruas da COHAB tocando percussão e vestindo camisas que mostravam a indignação da população com a nossa situação política. No Pensamento Herrante, momento do evento dedicado a um bate papo com realizadores culturais todos puderam expressar as alegrias e dificuldades de se viver de arte no Brasil. A conversa foi enriquecida com a participação do artista visual Arthur Leandro que veio do Pará especialmente para prestigiar o Harrastão. Outro momento forte foia participação da moradora da COHAB Luiza Santos, a Dona Luiza que emocionou a todos com sua música.
O professor e músico José Roberto (Zé Café)
Ao longo desses cinco meses vários artistas passaram pelo local, além dos moradores, que puderam ter um contato maior com as artes. O Ateliê levou cinema à escolas e igreja, fez oficinas de artes na rua (Mariana Maia e Maria Aparecida). Os moradores das imediações já chamavam carinhosamente o espaço de "Casa dos Artistas".